quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Nossa criança interior


Sempre vemos por aí pessoas que tem características infantis não é mesmo?! Essas pessoas geralmente são atenciosas, desprenteciosas e agem com grande naturalidade diante de tudo na vida.

Já reparou como essas pessoas são completas e felizes ?!?

Nelas há uma completude que não se encontra em qualquer lugar.
Dentro delas vibra a essência a mais pura, a nossa verdadeira origem, aquele que realmente somos, que jamais deixou-se ser alterado pelas imagens e experiências que teve durante o decorrer de toda sua vida cotidiana.
É a criança em toda sua potencia.

A criança não tem qualquer pudor ou julgamento, ela não tem conceitos prontos, ela é livre de tudo isso, não conhece limitações e medos e tende sempre a seguir seus instintos mais puros deixando que seu mais verdadeiro impulso a guie para onde deve ir.

Age despreocupadamente, com uma certeza inabalável de que tudo ficará bem e que nada, nada de ruim a afetará.

Cada dia de nossas vidas nós gastamos todo nosso tempo correndo atrás de coisas que não precisamos, sem perceber que o que é mais valioso nós deixamos para trás para correr, sem rumo atrás dessas coisas, enquanto uma criança não liga para nada disso.

Nós podemos achar que elas não sabem o que querem, mas estamos muito enganados, pois em um mundo invertido, só o fato de saber o que não quer, já é um grande passo.

Não dá para ser feliz de verdade se estamos o tempo todo cheios de obrigações que acabam sempre nos levando a tristeza e a insatisfação.
Enquanto a criança é livre de tudo, os adultos são presos a tudo.

Estamos crescendo e amadurecendo, ou crescendo e endurecendo?


Vivemos uma grande fase onde estamos passando por grandes revelações nesse planeta, e se não formos como esses amados seres, sem conceitos pré estabelecidos, passaremos por grandes choques.

"Então, queridos Irmãos e Irmãs, qual é então este Caminho da Infância, tão simples que se torna árduo?
Em primeiro lugar, isso é a capacidade para acolher tudo o que está chegando com um olhar maravilhado, espontâneo, leve, que não procura avaliar, julgar o que acontece, que simplesmente observa, a fim de ver o mundo se movimentar."

Amemos a nós e ao nosso próximo sem distinção, como uma criança, como se todos fossem partes dela mesma, tendo apenas uma única certeza: a de que somos todos UM.




Se há algo que devemos saber enquanto estamos no meio desse mundo de brinquedo, é que não há nada para sabermos, há apenas o que vivermos... vivermos intensamente... como uma criança faz.


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